“A
alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram
com Jesus,. Com Jesus Cristo sempre nasce a alegria.” (EG, n. 1)
Deus é o sujeito da vocação, do
chamado, e nós os ouvintes. Hoje trataremos da Vida Religiosa Consagrada como
um dom de Deus que manifesta ao mundo a alegria do Evangelho. Trata-se de uma
das vocações específicas, fruto da maturidade da fé, e que vista em seu
conjunto revela muito a ação de Deus em diversas realidades, com seus carismas
herdados pelos seus fundadores, como suas espiritualidades.
A Vida Religiosa Consagrada deve
ser vista como sendo uma resposta livre ao chamamento de Jesus Cristo a sua
Igreja, mediante a qual os Consagrados se entregam totalmente a Deus e tendem
para a perfeição da Caridade sob a moção do Espírito Santo que eventualmente
constituem a riqueza de toda a nossa Igreja.
O Concílio Vaticano II foi
considerado um “Concílio de Ouro” para a compreensão de Igreja que temos hoje,
e de resgate aos valores primordiais do Evangelho. Neste modo de ver a Igreja,
compreendemos também a reflexão a Vida Religiosa Consagrada, como sendo no
Mundo um tesouro a vivência radical do Evangelho no principio da pobreza, da castidade e da obediência,
como continuidade à caminhada no seguimento a Cristo nas diversas realidades
onde nos encontramos. Pois a alegria do Evangelho consiste não somente na
escuta as Palavras humanizadora de Jesus, mas na transformação de toda a vida
do vocacionado no mundo e na vida da Igreja.
As pessoas
Consagradas podem ser leigos ou clérigos, homens ou mulheres que se agrupam num
instituto de vida religiosa (ordens religiosas ou congregações) sob um carisma
específico herdado por um Fundador, que é considerado patrimônio da Vida
Religiosa Consagrada. O carisma é dom dado pelo próprio Deus mediante a ação do
próprio Espírito, que inclui a uma ação específica e um jeito próprio de
apresentar Jesus e encarnar na vida o próprio Evangelho. Deus é o sujeito pleno
desta experiência viva da Igreja, como também o promotor das vocações. Só
podemos compreender sua ação viva na Igreja em Jesus Cristo, como revelação
plena de Deus no Mundo, e consequentemente nas suas ações. Por isso, a imagem
do “Servo Sofredor”, como aquele que se coloca gratuitamente em ação do Espírito
que constrói nova realidade, tendo em vista a salvação de todos.
O Papa Francisco, na
ocasião do ano da Vida Religiosa Consagrada que se realizará no ano de 2014/2015,
trata a Vida Religiosa Consagrada como uma “explosão de alegria do Evangelho”,
pois, a Vida Religiosa tem o bonito legado de levar a todos a consolação de
Deus e esta alegria que enche a alma de todas as pessoas.
Neste domingo,
rezamos pelo dom a Vida Religiosa Consagra, como sinal possível da vivência já
do Reino de Deus no Mundo. Não podemos perseverar numa evangelização cheia de
ardor, se não estamos convencidos por uma experiência pessoal com o próprio
Cristo que fala a todos nós no cotidiano da vida, seja na Palavra, na
eucaristia, nos pobres e abandonados, nos doentes no mundo. Nosso sentido de
ser, está no amor ao próximo e na certeza de que somente Deus nos é nosso maior
tesouro, fruto da nossa escolha livre de ama-Lo e tê-Lo como nossa maior
riqueza.
Material elaborado pelo Frt. Flávio, SDN, da
Congregação dos Missionários Sacramentinos de N. Sra. | feito para o livro de
encontros da Catequese da Paróquia de N. Sra da Conceição – Pajuçara - CE
Coerência, Sabedoria, Simplicidade e muito Amor, são esses elementos que aprimoram sua evangelização Frt. Flávio, SDN. Seu "SIM" faz toda diferença para nós.
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