domingo, 24 de agosto de 2014

A ALEGRIA DO EVANGELHO e a VIDA CONSAGRADA

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus,. Com Jesus Cristo sempre nasce a alegria.” (EG, n. 1)
           
             Deus é o sujeito da vocação, do chamado, e nós os ouvintes. Hoje trataremos da Vida Religiosa Consagrada como um dom de Deus que manifesta ao mundo a alegria do Evangelho. Trata-se de uma das vocações específicas, fruto da maturidade da fé, e que vista em seu conjunto revela muito a ação de Deus em diversas realidades, com seus carismas herdados pelos seus fundadores, como suas espiritualidades.
               A Vida Religiosa Consagrada deve ser vista como sendo uma resposta livre ao chamamento de Jesus Cristo a sua Igreja, mediante a qual os Consagrados se entregam totalmente a Deus e tendem para a perfeição da Caridade sob a moção do Espírito Santo que eventualmente constituem a riqueza de toda a nossa Igreja.
               O Concílio Vaticano II foi considerado um “Concílio de Ouro” para a compreensão de Igreja que temos hoje, e de resgate aos valores primordiais do Evangelho. Neste modo de ver a Igreja, compreendemos também a reflexão a Vida Religiosa Consagrada, como sendo no Mundo um tesouro a vivência radical do Evangelho no principio da pobreza, da castidade e da obediência, como continuidade à caminhada no seguimento a Cristo nas diversas realidades onde nos encontramos. Pois a alegria do Evangelho consiste não somente na escuta as Palavras humanizadora de Jesus, mas na transformação de toda a vida do vocacionado no mundo e na vida da Igreja.
            As pessoas Consagradas podem ser leigos ou clérigos, homens ou mulheres que se agrupam num instituto de vida religiosa (ordens religiosas ou congregações) sob um carisma específico herdado por um Fundador, que é considerado patrimônio da Vida Religiosa Consagrada. O carisma é dom dado pelo próprio Deus mediante a ação do próprio Espírito, que inclui a uma ação específica e um jeito próprio de apresentar Jesus e encarnar na vida o próprio Evangelho. Deus é o sujeito pleno desta experiência viva da Igreja, como também o promotor das vocações. Só podemos compreender sua ação viva na Igreja em Jesus Cristo, como revelação plena de Deus no Mundo, e consequentemente nas suas ações. Por isso, a imagem do “Servo Sofredor”, como aquele que se coloca gratuitamente em ação do Espírito que constrói nova realidade, tendo em vista a salvação de todos.
            O Papa Francisco, na ocasião do ano da Vida Religiosa Consagrada que se realizará no ano de 2014/2015, trata a Vida Religiosa Consagrada como uma explosão de alegria do Evangelho, pois, a Vida Religiosa tem o bonito legado de levar a todos a consolação de Deus e esta alegria que enche a alma de todas as pessoas.  
            Neste domingo, rezamos pelo dom a Vida Religiosa Consagra, como sinal possível da vivência já do Reino de Deus no Mundo. Não podemos perseverar numa evangelização cheia de ardor, se não estamos convencidos por uma experiência pessoal com o próprio Cristo que fala a todos nós no cotidiano da vida, seja na Palavra, na eucaristia, nos pobres e abandonados, nos doentes no mundo. Nosso sentido de ser, está no amor ao próximo e na certeza de que somente Deus nos é nosso maior tesouro, fruto da nossa escolha livre de ama-Lo e tê-Lo como nossa maior riqueza.


Material elaborado pelo Frt. Flávio, SDN, da Congregação dos Missionários Sacramentinos de N. Sra. | feito para o livro de encontros da Catequese da Paróquia de N. Sra da Conceição – Pajuçara - CE

Um comentário:

  1. Coerência, Sabedoria, Simplicidade e muito Amor, são esses elementos que aprimoram sua evangelização Frt. Flávio, SDN. Seu "SIM" faz toda diferença para nós.

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